Arranquei,
Da minha imagem
O coração,
Reflexo parasitado.
Um asseado verme
Sorriu-me
Óxidos de outras eras.
Era ele mais
Uma corda
Que toava,
Na minha alcova vil,
Lambendo as vestes
Das considerações reclusas?
No salão
Um pingo
Reverbera,
Compondo pavilhões,
No som
Da senil linha
Reta.
Aquele,
Outro em minha
Arcada,
Reflete os
Vultos assoberbados
Frente à máscara,
Portal da vida
Dentes,
Espelhos,
Sem saída.
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