Você desliga o telefone, sem tempo para me encontrar.
Eu compreendo e fico a consertar teu celular.
Assombrado lembro, quão ligado a máquina o relacionamento está.
Você não está aberta, teu aparelho minha voz não escuta.
Não há namoro, decreta. A ligação não comuta.
Outro amor refletiu na máquina de lavar.
Aquele partiu a perna quando ela começou a estragar.
A gente não se falava, a máquina não enxaguava.
Ninguém mais se aguentava.
Limpando do celular o contato elétrico, me vi tão tétrico.
Bom técnico conserta o aparelho quebrado.
Mas não coração magoado.
Cadê aquela ponta de fio desencapado...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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